Terceiro Ventrículo

O terceiro ventrículo (3rd ventricle) é uma estreita fenda vertical situada no diencéfalo. Ele possui um teto, um assoalho e quatro paredes: duas laterais, uma anterior e outra posterior.

O assoalho é formado pelo quiasma óptico, tuber cinereum e infundibulum, corpos mamilares, substância perforante posterior e parte superior do tegmento mesencefálico. A parede anterior é a delicada lâmina terminal. A pequena parede posterior é formada pela haste da glândula pineal e comissura habenular.


Secção coronal do cérebro (visão posterior)

O teto do terceiro ventrículo é formado por uma fina camada de epêndima. As paredes laterais são formadas principalmente pela superfície medial dos dois tálamos. A parede lateral inferior e o assoalho do ventrículo são formados pelo hipotálamo..

A massa intermédia é uma região de matéria cinzenta que cruza a cavidade do ventrículo juntando as paredes internas. As seguintes estruturas podem ser encontradas no assoalho do terceiro ventrículo (da terminação anterior a posterior): quiasma óptico, infundibulum, tuber cinereum, corpos mamilares e subtálamo.

Três aberturas se comunicam com o terceiro ventrículo: Os dois foramens ventriculares na terminação anterior se comunicam com os ventrículos laterais, e o aqueduto cerebral (de Sylvius) se abre na terminação caudal do terceiro ventrículo.

O foramen interventricular (forame de Monro) é uma abertura oval entre a coluna do fórnix e a terminação anterior do tálamo através da qual os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro ventrículo. O terceiro ventrículo também se comunica com o quarto ventrículo através do aqueduto cerebral. A pequena adesão intertalâmica (massa intermédia) atua como ponte do estrito espaço ventricular.


Autor: Dra. Silvia Helena Cardoso, Psicobióloga, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade da Califórnia em Los Angeles. É Pesquisadora associada e Professora convidada do NIB/UNICAMP , editora-chefe e idealizadora da Revista "Cérebro & Mente".

Revisto e comentado por Dr. Norberto Cysne Coimbra, Médico, Neuroanatomista, Neurocientista e Biologista Molecular, com mestrado e doutorado pela Universidade de São Paulo. É Professor de Neuroanatomia na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ribeirao Preto.

Realização: Núcleo de Infomática Biomédica


Silvia Helena Cardoso, PhD

Copyright 1997 Universidade Estadual de Campinas
ISSN 1414-4018